Crítica: Batman vs Superman

Batman vs Superman, um dos filmes mais esperados do ano e o primeiro a falhar com o público. Podemos resumir essa falha dizendo que o filme não faz jus ao seu título, pois deixa a batalha que deveria ser épica como uma parte em segundo plano. 

O filme contém duas horas e trinta minutos e, em mais ou menos uma hora e quarenta minutos, ele mostra o ponto de vista de cada herói e os fatos que precedem a batalha. Com isso o filme acaba perdendo tempo, o que felizmente e controversamente não causa tédio pois todo o introdutório do filme é preenchido por pequenas cenas de ação. 

Se você pega um filme de 2:30 e dedica 1:40 dele à apresentação dos personagens, o foco se perde um pouco e o tempo que resta para a ação é pouco para entregar o prometido (uma batalha épica entre deus e homem). É daí que parte o erro. o titulo do filme só é empregado ao em ±25 minutos de briga entre os heróis que desistem da batalha por um motivo um tanto forçado à história.

Partindo para o universo da DC percebe-se que o erro vem também do planejamento de lançamentos dos filmes, já que esse filme precisou ser o divisor de águas da DC pois precisava dar sequência ao filme do principal herói da produtora Superman, apresentar um novo Batman feito por um novo ator, exibir a Mulher Maravilha e, além disso, mostrar os heróis que surgem para completar a Liga da Justiça. Então em meio a todas as funções que o tinha de exercer acabou deixando o principal motivo do filme de lado, já diz o ditado “ Ninguém pode dar um paço maior do que a perna”. E a DC faz isso como um ato de desespero para alcançar o atual momento da Marvel com os Vingadores, e começa a dar o primeiro tropeço em direção ao chão.
Agora a dúvida que todos esperam para ser respondida! Como se saiu Ben Affleck?
Posso dizer com certeza que ele superou minhas expectativas, já que eu tinha uma grande aversão ao Affleck como Batman. Ele conseguiu fazer o necessário para dar uma nova cara ao herói, evitando qualquer comparação ao Bale, mas mesmo assim muitos querem saber, ele superou ao Bale? Realmente não deve haver comparação pois estamos falando de Batman’s em momentos diferentes da vida e diferentes universos, enquanto o Batman dos filmes do Nolan era um herói conquistando seu legado e protegendo sua cidade amada solitariamente, o Batman do Affleck é um Batman experiente. que não está preso a Gotham e que é suscetível a ideia que o mundo tem outros super-heróis e que eles podem vir a trabalhar juntos para enfrentar uma grande ameaça. 

O Henry Calvin como o Superman evoluiu perfeitamente, ele conseguiu fazer a transição entre o alien recém chegado a terra para o herói que é adorado pelo povo, que vive a loucura humana e que tem responsabilidade com a população. Além de tudo mostrou-se mais humano, onde erra, onde peca pelo ódio e é afetado pelo amor. Temos que destacar Jesse Eisenberg como Lex Luthor, que interpretou seu papel muito bem, passando realismo para personagem, deixando o expectador esquecer totalmente de alguns papéis patéticos dele, mostrando assim que ele pode ser explorado para muitos e diversificados personagens. Lex Luthor é aquele personagem que cai no gosto do público, meio excêntrico, cheio de estilo, com frases inteligentes e loucas, e o Jesse conseguiu empregar detalhes nos gestos dos personagens caracterizando o Luthor diferente de tudo que já foi visto. E no filme ele assume a função de estopim da batalha, já que ele usa dos heróis como seus piões para conseguir o que quer. 

E como foi a pequena participação da Mulher Maravilha que tanto esperamos ? Quando digo pequena quero dizer curta, rápida e sem emoção. Basicamente o que ela faz no filme está no trailer. Mesmo com curta participação deu pra ver que Gall Godot fez o papel muito bem, mostrando elegância e firmeza sem titubear, o problema está em como ela aparece, somente em três cenas, duas sendo elegante e bem vestida e na batalha final, o que fez ela ficar como uma pequena peça de um enorme quebra-cabeça. 

 Os efeitos do filme me agradaram muito, pois não ouve exagero ao ponto de deixar tudo fantasioso de mais, foi tudo na medida pra deixar real e natural, tornando a imagem do filme confortável aos olhos. A direção de Zack Snyder não trouxe nada de original e surpreendente ao filme, nas cenas onde contracenam Bruce Wayne e Diana Prince em um evento, vestidos em trajes de gala, lembram muito as cenas de Batman o Cavaleiro das Trevas Ressurge, quando Bruce Wayne vai atrás da Selina Kyle (mulher gato). No resto do filme não há algo que destaque o traço de Snyder. Sendo assim o filme acabou vendendo uma ideia errada, fez todos esperarem um batalha direta entre grandes heróis mas acabou sendo uma introdução para o novo caminho da DC, e além de tudo cometeu falhas que deixaram-no sem foco e com deveres além da sua capacidade.

Novo trailer de Tartarugas Nijas 2

Tartarugas Nijas 2, que estreia dia 16 de junho desse ano, ganhou novo trailer.
Após ser indicado ao Framboesa de Ouro, o diretor Jonathan Liebesman nao volta ao filme que agora será dirigido por David Green. O elenco volta com Megan Fox, Will Arnet, Stephen Amell e outro.

             

Jogo do Dinheiro - Novo trailer

A Sony divulgou o trailer dublado de Jogo do Dinheiro. O filme que estreia no dia 26 de maio nos cinemas contará a historia de Lee Gates (George Clooney) que dá dicas de investimentos e presta consultoria financeira para os espectadores em um programa de televisão. Durante uma transmissão é feito refém ao vivo. Kyle (Jack O´Connell), o invasor, perdeu tudo que tinha após seguir um conselho de Gates e agora quer explicações. Enquanto a tensão aumenta, a audiência alcança níveis estratosféricos. O elenco do filme terá participação de Jack O'Connel e Caitriona Balfe, além de Julia Roberts e George Clooney.

              

Crítica: Demolidor 2 Temporada

O que dizer dessa temporada que esperamos tanto, mas que passou tão rápido? É, depende do ponto de vista, pois existem pessoas que querem degustar a série e outras que acaba no dia do seu lançamento.

Essa temporada com toda a certeza deixou o Demolidor um pouco “para trás” e o Justiceiro levou todo o destaque, um personagem desconhecido dentro da série trouxe um ar mais sombrio/violento quebrando o paradigma do Matt de não matar.

Arcos com toda certeza bem divididos, cada personagem teve seu momento de brilhar. O que dizer da Elektra? Apareceu de forma sutil, mas cresceu de forma astronômica.
Karen Page e Foggy Nelson cresceram bastante, principalmente Karen. Porem, com todos os acontecimentos nessa temporada, as relações foi se partindo com o passar dos episódios, Foggy e Nelson (até mesmo a firma dos dois), o romance entre Karen e Matt (“destruído” por Elektra), e a relação dos três.
A principal trama dessa temporada foi o Tentáculo (traduzido na série como “A mão”), que nada mais é que uma seita secreta, que aparentemente querem ter a imortalidade, e com isso pega pessoas para drenarem o seu sangue afim de “reviver” seu líder (na verdade a organização não possui um líder especifico).
As cenas de ação foram muito bem ensaiadas, porém a crueldade do Justiceiro dar até espanto, a sua luta dentro da cadeia com toda a certeza foi à melhor dessa temporada, o desenvolver da sua historia não pode ficar encostada na do Demolidor, ele merece uma série solo (escuta aê Netflix).

A única coisa ruim para criticar é a escuridão da série, tem certas cenas que não dar para perceber o que esta acontecendo, principalmente nas cenas onde possuíam ninjas, com roupas pretas, cenários escuros e o Demolidor com a roupa vermelha escura, resultado? Apenas vultos podem ser vistos.

O final dessa temporada deixou um grande arco para a próxima temporada, a quem diga que será retratada uma das melhores dos HQs do Demolidor, “A queda de Murdock”.


Crítica: The Family


Novo drama da ABC promete causar duvidas e intriga no decorre dessa temporada, com tema já batido a série promete nos surpreender bastante. 

Imagine uma criança desaparecida  muitos anos e do nada aparece (lembra muito The Returned), filho da prefeita da cidade o menino foi dado como morto e seu vizinho acusado e condenado de matar o garoto. Aparentemente uma família feliz, mas com a volta do menino, percebemos que nem tudo é um comercial de margarina, a mãe só quer o poder, um filho usuário de drogas, um pai desgastado no casamento e uma filha “descontrolada”. 

Sim, já estamos cansados de séries repetitivas, porém The Family tem aquele tom obscuro e misterioso, começando na duvida que o piloto deixa na gente, será que o menino que voltou, é realmente aquele que foi “morto”? Uma duvida que com toda certeza irão demorar para levantar audiência. O vizinho mesmo depois de inocentado parece ser culpado, uma policial amante do marido da prefeita, que aparentemente não fechou o seu caso... Será que a criança morreu? Será que o vizinho é inocente? Vale conferir a série.